27.7.11
MANUEL SANTOS MAIA / CASA AFRICANA
Non - Casa Africana – Duas canções para os Portuguêses Moçambicanos, 2011
Site specific - objectos e tinta sobre vidro
Texto de Manuel Santos Maia e Gabriela Llansol
Dimensões variáveis
PAULO MENDES / RUBI
S de Saudade, Restos de Colecção
Concepção e interpretação de Paulo Mendes, 2011
Performance / instalação realizada originalmente para a montra da loja Rubi.
Paulo Mendes – www.paulomendes.org
13.6.11
Miguel Flor e Nuno Paiva/ Garagem do comércio do Porto
Título – “O Encoberto”
Ano - 2011
Instalação – cobertores isotérmicos de emergência sobre automóveis
Local – Garagem do Comércio do Porto
Autoria – Miguel Flor e Nuno Paiva
1. “O Encoberto” é uma instalação performativa e interactiva, através da qual se pretende que o utente do espaço, Garagem do Comércio do Porto, seja um dos elementos construtores da peça. O objectivo é encobrir a função do espaço, não a escondendo totalmente, pela criação de ruído que não é suficiente para a esconder. A forma sugere mas não permite o reconhecimento pela de anulação da identidade individual.
2. O encoberto é um estado de incerteza, algo ou alguém que está presente mas que ainda não se deu a conhecer, algo que está envolto em segredo e que sugere curiosidade e esclarecimento. Um estado de suspensão que antecede um estado de medo, de êxtase ou mesmo de desilusão.
3. “Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer.
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogofátuo encerra
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora! “
Extracto de “O Encoberto”, terceira parte do livro “A Mensagem” de Fernando Pessoa.
2.6.11
Carla Filipe / Passos Manuel
Carla Filipe
S/ Título, 2009
5 cartazes concebidos para a exposição "Choking Pinks"
Festival Queer Lisboa- Cinema Gay e Lésbico, 13º edição
Cinema de S.Jorge, Lisboa
31.5.11
Ana Alves da Silva / Novalma
Num espaço privilegiado para captar as reacções do público transeunte, a montra da Novalma na Rua de Sta. Catarina no Porto, transformo-me em artista por 3 dias e apresento “Isto é arte!” (Duchamp). O que importa aqui é subverter, criar estranheza no observador e apresentar pregos como arte. Objectos retirados do mundo das coisas insignificantes e transformados em obra de arte de valor acrescentado à medida que são observados e encarados como tal.
A condição de objecto de arte é um atributo que em determinado contexto cultural, social ou político determinadas pessoas atribuem a esse objecto. Estes pregos podem ou não ser arte, o que interessa é provocar uma reacção crítica no observador e leva-lo a agir neste processo criativo, questionando o valor da peça, do artista e eventualmente da arte contemporânea.
título: “Isto é arte!”, NY 1917
técnica: pregos sobre madeira, 50X70cm
25.5.11
Subscrever:
Mensagens (Atom)