16.4.10
Nuno Miranda / Casa Tamegão
Dust Spots (2009)
#1, #2, #3, #4, #5 Digital C-Type Print mounted on alluminium 100 x 100 cm Edition of 5
A forma como somos levados a negligenciar o poder dissimulante da tradução tecnológica é a condição sobre
a qual o meu trabalho fotográfico se tem debruçado. A câmara fotográfica não tem sido indispensável. Mais recentemente uso processos fotográficos para glorificar anomalias: adoro trabalhar com elementos indesejados, na tentativa de transformar a sua representação em elementos sedutores.
No mesmo contexto de Dust Spots (2009), o trabalho que exponho no Troca-se Por Arte, estou neste momento a trabalhar em Scratches (2010), que no âmbito de Anomalies (que, para já, agrega os meus três últimos trabalhos e que originará uma publicação), continua a explorar elementos inconvenientes.
Dust Spots é uma série de ampliações de partículas de pó encontradas em fotografias digitais. O pó, como um elemento indesejado que se relaciona com a ideia de matéria concentrada e tempo acumulado, torna-se o motivo central destas imagens fotográficas digitais. Estas comparam-se a imagens telescópicas de concentrações de poeira no espaço sideral.
Bio
Nuno Miranda completou o curso de Fotografia no London College of Communication, em 2006. Colaborou como fotógrafo freelancer com revistas portuguesas, como a Pública, Grande Reportagem e Única. Expôs no Carpe Diem Arte e Pesquisa (Lisboa), no Centro Português de Fotografia (Porto), na Galeria da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Porto), no GratisLab (Porto), Maus Hábitos (Porto) e na Galeria Well (Londres). Actualmente é editor e co-fundador da VICE Portugal.
Dust Spots (2009)
#1, #2, #3, #4, #5 Digital C-Type Print mounted on alluminium 100 x 100 cm Edition of 5
A forma como somos levados a negligenciar o poder dissimulante da tradução tecnológica é a condição sobre
a qual o meu trabalho fotográfico se tem debruçado. A câmara fotográfica não tem sido indispensável. Mais recentemente uso processos fotográficos para glorificar anomalias: adoro trabalhar com elementos indesejados, na tentativa de transformar a sua representação em elementos sedutores.
No mesmo contexto de Dust Spots (2009), o trabalho que exponho no Troca-se Por Arte, estou neste momento a trabalhar em Scratches (2010), que no âmbito de Anomalies (que, para já, agrega os meus três últimos trabalhos e que originará uma publicação), continua a explorar elementos inconvenientes.
Dust Spots é uma série de ampliações de partículas de pó encontradas em fotografias digitais. O pó, como um elemento indesejado que se relaciona com a ideia de matéria concentrada e tempo acumulado, torna-se o motivo central destas imagens fotográficas digitais. Estas comparam-se a imagens telescópicas de concentrações de poeira no espaço sideral.
Bio
Nuno Miranda completou o curso de Fotografia no London College of Communication, em 2006. Colaborou como fotógrafo freelancer com revistas portuguesas, como a Pública, Grande Reportagem e Única. Expôs no Carpe Diem Arte e Pesquisa (Lisboa), no Centro Português de Fotografia (Porto), na Galeria da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Porto), no GratisLab (Porto), Maus Hábitos (Porto) e na Galeria Well (Londres). Actualmente é editor e co-fundador da VICE Portugal.
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