16.4.10
Júlio Roriz / Oficina do Cabelo 1930
CRISTO
Uma obra de arte, enquanto tal, depende do seu espaço de produção e do seu espaço de exibição. Ao percurso entre um e outro podemos chamar ‘contexto’.
Este trabalho de Júlio Roriz ‘recontextualiza’, aos olhos de uma sociedade contemporânea excessivamente consumista, uma das mais importantes imagens da liturgia cristã.
Expô-lo num local nada convencional não diminui o seu valor simbólico, nem tão pouco o satiriza ou critica. Antes o actualiza, oferecendo uma visão contemporânea do sofrimento de Cristo, as suas chagas simbolizadas pela fita-cola numa directa alusão ao consumismo, uma das resignações desta nossa sociedade.
(Andreia Poças)
Bio
Júlio Artur Cruz Ramos Roriz nasceu em Viana de Castelo, no ano de 1970. Dividindo a sua infância entre Castanheira do Ribatejo, Carreço, Vila Franca de Xira e, por fim, Braga, construiu a pessoa que, remando contra a corrente, teimou em apostar na área de electrónica, forçando-se a ignorar o talento que desde sempre era evidente para quem o rodeava.
Mais tarde, em 1997, ingressou na Escola Superior Artística do Porto, já na área de fotografia. Neste contexto, participou em exposições colectivas, nomeadamente “Nudez num Frasco” e “O templo”, e ainda, na Faculdade de Psicologia de Coimbra, o “Cristo”, fotografia emblemática e expoente máximo do interesse e estudo que o artista dedica ao campo da Fé/Encanto/Cristianismo. Envolveu-se ainda numa incursão pelo cinema independente, como director de fotografia e produtor, na longa-metragem “Kuzz”.
Ainda no decorrer da sua formação superior, produziu “Pinhole a Cores” e “Arco” expostos,
respectivamente, no Festival de Cinema de Avanca e Casa dos Ferrazes, no Porto.
No presente, apostou na cidade de Beja, onde alicerçou a sua vida pessoal, leccionando cursos profissionais de fotografia. Participa activamente nos eventos culturais da cidade. Apresentou, na Casa das Artes desta cidade, a exposição individual “Vanitas”, e participou na Galeria Aberta 2009 e na Mertolarte 2010, obtendo respectivamente o terceiro e segundo prémios. Do seu curriculum fazem ainda parte o Ballet Teatro Contemporâneo do Porto, Estúdio Pedro Lobo ou o Museu de Serralves, mas do roteiro actual consta o Alentejo.
CRISTO
Uma obra de arte, enquanto tal, depende do seu espaço de produção e do seu espaço de exibição. Ao percurso entre um e outro podemos chamar ‘contexto’.
Este trabalho de Júlio Roriz ‘recontextualiza’, aos olhos de uma sociedade contemporânea excessivamente consumista, uma das mais importantes imagens da liturgia cristã.
Expô-lo num local nada convencional não diminui o seu valor simbólico, nem tão pouco o satiriza ou critica. Antes o actualiza, oferecendo uma visão contemporânea do sofrimento de Cristo, as suas chagas simbolizadas pela fita-cola numa directa alusão ao consumismo, uma das resignações desta nossa sociedade.
(Andreia Poças)
Bio
Júlio Artur Cruz Ramos Roriz nasceu em Viana de Castelo, no ano de 1970. Dividindo a sua infância entre Castanheira do Ribatejo, Carreço, Vila Franca de Xira e, por fim, Braga, construiu a pessoa que, remando contra a corrente, teimou em apostar na área de electrónica, forçando-se a ignorar o talento que desde sempre era evidente para quem o rodeava.
Mais tarde, em 1997, ingressou na Escola Superior Artística do Porto, já na área de fotografia. Neste contexto, participou em exposições colectivas, nomeadamente “Nudez num Frasco” e “O templo”, e ainda, na Faculdade de Psicologia de Coimbra, o “Cristo”, fotografia emblemática e expoente máximo do interesse e estudo que o artista dedica ao campo da Fé/Encanto/Cristianismo. Envolveu-se ainda numa incursão pelo cinema independente, como director de fotografia e produtor, na longa-metragem “Kuzz”.
Ainda no decorrer da sua formação superior, produziu “Pinhole a Cores” e “Arco” expostos,
respectivamente, no Festival de Cinema de Avanca e Casa dos Ferrazes, no Porto.
No presente, apostou na cidade de Beja, onde alicerçou a sua vida pessoal, leccionando cursos profissionais de fotografia. Participa activamente nos eventos culturais da cidade. Apresentou, na Casa das Artes desta cidade, a exposição individual “Vanitas”, e participou na Galeria Aberta 2009 e na Mertolarte 2010, obtendo respectivamente o terceiro e segundo prémios. Do seu curriculum fazem ainda parte o Ballet Teatro Contemporâneo do Porto, Estúdio Pedro Lobo ou o Museu de Serralves, mas do roteiro actual consta o Alentejo.
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