Projeto artístico de intervenção pública

3ª edição - 23 a 28 de Julho 2012

TROCA-SE POR ARTE

Troca-se por arte é um projecto de divulgação da cidade e dos nossos artistas, em colaboração com os proprietários das lojas de comércio tradicional da cidade invicta. O objetivo é mostrar alguns artistas que consideramos promissores e talentosos e durante uma semana deslocá-los do circuito regular da arte. Durante esse Período as montras das lojas transformam-se em galeria aberta. Esta acção não tem fins lucrativos e só vem tentar dinamizar o comércio e fazer com que o público se atente mais com a arte, a arquitectura, e com a noção de cidade viva.

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Troca-se por Arte is a project to make the town and our artists known to the public, in cooperation with traditional trade shop owners in the town. The aim is to show some of the artists we consider promising and talented and, for une week, move them from the regular art circuit. During that period of time the windowshops become an open gallery. This is a non-profit event and its only purpose is to try to bring some dynamics to commerce and draw people's attention to art, architecture, and to the idea of a lively town.

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Troca-se por Arte est un projet de divulgation de la ville et de nos artistes, en collaboration avec les propriétaires des vitrines des commerces tradicionaux de la ville de Porto. L'objectif est de montrer certains artistes que nous considérons prometteurs et talentueux, et, durant une semaine les déplacer du circuit régulier du marché de l'art. Durant cette période les vitrines des boutiques se transformeront en gallerie ouverte. Cette action sans but lucratif, vise dynamiser le commerce et capter l'attention du public sur l'art et l'architecture, soulignant la notion de ville vivante.


16.4.10

Júlio Roriz / Oficina do Cabelo 1930
CRISTO


Uma obra de arte, enquanto tal, depende do seu espaço de produção e do seu espaço de exibição. Ao percurso entre um e outro podemos chamar ‘contexto’.
Este trabalho de Júlio Roriz ‘recontextualiza’, aos olhos de uma sociedade contemporânea excessivamente consumista, uma das mais importantes imagens da liturgia cristã.
Expô-lo num local nada convencional não diminui o seu valor simbólico, nem tão pouco o satiriza ou critica. Antes o actualiza, oferecendo uma visão contemporânea do sofrimento de Cristo, as suas chagas simbolizadas pela fita-cola numa directa alusão ao consumismo, uma das resignações desta nossa sociedade.
(Andreia Poças)

Bio
Júlio Artur Cruz Ramos Roriz nasceu em Viana de Castelo, no ano de 1970. Dividindo a sua infância entre Castanheira do Ribatejo, Carreço, Vila Franca de Xira e, por fim, Braga, construiu a pessoa que, remando contra a corrente, teimou em apostar na área de electrónica, forçando-se a ignorar o talento que desde sempre era evidente para quem o rodeava.
Mais tarde, em 1997, ingressou na Escola Superior Artística do Porto, já na área de fotografia. Neste contexto, participou em exposições colectivas, nomeadamente “Nudez num Frasco” e “O templo”, e ainda, na Faculdade de Psicologia de Coimbra, o “Cristo”, fotografia emblemática e expoente máximo do interesse e estudo que o artista dedica ao campo da Fé/Encanto/Cristianismo. Envolveu-se ainda numa incursão pelo cinema independente, como director de fotografia e produtor, na longa-metragem “Kuzz”.
Ainda no decorrer da sua formação superior, produziu “Pinhole a Cores” e “Arco” expostos,
respectivamente, no Festival de Cinema de Avanca e Casa dos Ferrazes, no Porto.
No presente, apostou na cidade de Beja, onde alicerçou a sua vida pessoal, leccionando cursos profissionais de fotografia. Participa activamente nos eventos culturais da cidade. Apresentou, na Casa das Artes desta cidade, a exposição individual “Vanitas”, e participou na Galeria Aberta 2009 e na Mertolarte 2010, obtendo respectivamente o terceiro e segundo prémios. Do seu curriculum fazem ainda parte o Ballet Teatro Contemporâneo do Porto, Estúdio Pedro Lobo ou o Museu de Serralves, mas do roteiro actual consta o Alentejo.

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